Em ronda pela orla, na quinta-feira pela manhã, guarnição da Batamo – recém-criado batalhão
de elite da PM – abordou a motorista de um VW Crossfox vermelho, estacionado em local indevido, na Vila Matos, bairro do Rio Vermelho. Informada da irregularidade, a condutora obedeceu sem questionar. Por volta das 15h, o soldado que estava à frente do grupo foi chamado à sede da unidade, embora o plantão só fosse terminar às 19h. Depois de inquirido sobre a ocorrência por superior hierárquico, o praça foi comunicado de que está suspenso das atividades operacionais e que atuará na equipe da faxina. Segundo boatos, a punição teve uma única razão: a dona do Crossfox é amiga de um oficial e foi a ele queixar-se da abordagem. Consultada sobre o assunto, a assessoria de comunicação da PM não mandou resposta até o fechamento da coluna.Presa no mês passado por prática de estelionato, a tenente PM Jaqueline Reis já está solta. Passou alguns dias recolhida ao 12º Batalhão (Camaçari), mas ganhou o direito de responder pelo crime em liberdade. Originária do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, ela foi deslocada para o Serviço de Valorização de Pessoal (Sevap), onde passa por acompanhamento psicológico e social. Segundo a Polícia Militar, a medida atende a uma rotina e é aplicada a policiais que saem da linha. Os praças torcem o nariz. Enxergam privilégios. “Se fosse um de nós, estava mofando lá no Batalhão de Choque”, alfineta o sargento Marcos Prisco.

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